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De bebê de 5 meses a idoso de 77 anos: 3 dos 4 casos da nova gripe K no Brasil são confirmados em MS

g1 em 1 Minuto Mato Grosso do Sul: vacinação contra a influenza A Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul (SES) confirmou três casos do subclado...

De bebê de 5 meses a idoso de 77 anos: 3 dos 4 casos da nova gripe K no Brasil são confirmados em MS
De bebê de 5 meses a idoso de 77 anos: 3 dos 4 casos da nova gripe K no Brasil são confirmados em MS (Foto: Reprodução)

g1 em 1 Minuto Mato Grosso do Sul: vacinação contra a influenza A Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul (SES) confirmou três casos do subclado K da Influenza A (H3N2) no estado, nesta sexta-feira (19). As amostras foram analisadas inicialmente pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen/MS), que identificou o vírus e enviou o material ao Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo, laboratório de referência nacional. No local, foi realizado o sequenciamento genético, conforme os protocolos da vigilância em saúde. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 MS no WhatsApp Os casos foram confirmados em Campo Grande, Nioaque e Ponta Porã. Os pacientes com são: um bebê de 5 meses, do sexo feminino; uma mulher de 73 anos; um homem de 77 anos. De acordo com a SES, dois pacientes não tinham comorbidades registradas. O terceiro tinha histórico de hipertensão e diabetes. Nenhum precisou de internação, e todos já se recuperaram. O QUE É SUBCLADO? Subclado é uma subdivisão de um vírus, definida por pequenas mudanças genéticas que acontecem ao longo do tempo. Essas variações não caracterizam um vírus novo, mas podem influenciar a forma como ele circula e como o organismo reage. Segundo o Ministério da Saúde, as infecções seguem em investigação para identificar a origem. Além dos registros em Mato Grosso do Sul, um quarto caso foi confirmado no Pará e está ligado a viagem internacional. A SES orienta que sejam mantidas as medidas de prevenção já indicadas nos alertas epidemiológicos e notas técnicas. A vacinação contra a Influenza, oferecida anualmente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), continua sendo a principal forma de prevenir casos graves, complicações e internações. Vigilância e prevenção A vigilância da influenza é baseada no acompanhamento contínuo de casos de síndrome gripal e de síndrome respiratória aguda grave (SRAG). Esse trabalho inclui diagnóstico precoce, investigação e notificação rápida de situações fora do padrão, além do reforço das medidas de prevenção e do acesso a vacinas e antivirais para os grupos de risco. O Brasil intensificou a vigilância da Influenza A (H3N2), com atenção ao subclado K, após alerta epidemiológico da Organização Pan-Americana da Saúde e da Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS). O comunicado aponta aumento de casos e internações por gripe em países do hemisfério norte, como Estados Unidos, Canadá, além de países da Europa e da Ásia. Vacinas protegem As vacinas oferecidas pelo SUS protegem contra formas graves da gripe, inclusive as causadas pelo subclado K. Os grupos prioritários para vacinação seguem os mesmos já definidos nas campanhas nacionais. Em outros países, especialmente na América do Norte, a baixa cobertura vacinal tem contribuído para maior circulação do vírus. Além da vacina, o SUS disponibiliza gratuitamente antiviral para o tratamento da gripe, indicado principalmente para pessoas dos grupos prioritários. O medicamento ajuda a reduzir o risco de agravamento quando usado no início dos sintomas. Entenda o subclado K A gripe é causada pelo vírus influenza, sendo o tipo A o mais comum em surtos e nos quadros mais graves. O subclado K é uma variação genética da Influenza A (H3N2) e não representa um vírus novo. Até o momento, não há evidências de que essa variação provoque quadros mais graves. O que se observa é uma circulação mais intensa e antecipada no hemisfério norte, o que resultou em aumento de internações. Os sintomas são os mesmos da gripe: febre; dor no corpo; tosse; cansaço. É importante procurar atendimento de saúde em caso de sinais de piora, como falta de ar ou agravamento rápido do quadro. A vacinação anual segue como a principal forma de prevenir internações e casos graves. Também são recomendadas medidas simples, como usar máscara ao apresentar sintomas, lavar as mãos com frequência e manter os ambientes ventilados. O essencial sobre a chamada “gripe K” Não é uma nova doença, mas uma variação do vírus Influenza A (H3N2). Os sintomas são os mesmos da gripe comum. Não há indicação de maior gravidade até o momento. Austrália e Nova Zelândia não registraram aumento de mortes relacionado ao subclado K. A principal diferença observada foi uma temporada de gripe mais longa que o habitual. Os grupos de risco permanecem os mesmos, como idosos, crianças e pessoas com doenças crônicas. Antivirais continuam eficazes, principalmente quando usados no início dos sintomas. Testes rápidos ajudam no diagnóstico precoce. A vacinação segue recomendada para evitar casos graves. Vigilância e cobertura vacinal são as principais medidas neste momento. Cenário epidemiológico Em 2025, o Brasil apresentou um comportamento fora do padrão da Influenza A (H3N2), com aumento de casos no segundo semestre, antes mesmo da identificação do subclado K no país. O crescimento começou no Centro-Oeste e depois alcançou estados de outras regiões. Atualmente, Centro-Oeste e Sudeste já apresentam queda nos casos de SRAG por influenza. Norte e Nordeste ainda registram crescimento. No cenário internacional, segundo a OPAS, o subclado K cresce rapidamente na Europa e em países da Ásia, onde já representa parte significativa das amostras analisadas. Estados Unidos e Canadá também registram aumento contínuo da circulação do vírus. Até o momento, não há indicação de comportamento semelhante na América do Sul. O Ministério da Saúde acompanha o cenário internacional por meio de avaliações semanais e divulga os dados no Informe Epidemiológico Semanal da Vigilância das Síndromes Gripais, que reúne informações sobre influenza, covid-19 e outros vírus respiratórios. A orientação é procurar atendimento de saúde ao surgirem sintomas e manter as medidas de prevenção, como uso de máscara quando estiver doente, higiene das mãos e ventilação dos ambientes. O Ministério da Saúde informa que segue monitorando a situação e reforça que a vacinação é a principal estratégia para reduzir internações e evitar casos graves. Os sintomas são semelhantes ao de uma gripe normal. Freepik Veja vídeos de Mato Grosso do Sul:

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